Quem nunca pensou como serão as cidades e os prédios do futuro? A arquitetura futurista tenta fazer exatamente isso, criando casas e edifícios que parecem ter saído de um filme de ficção científica. A arquitetura futurista nasceu no início do século XX, como parte do futurismo italiano, movimento artístico fundado por Filippo Tommaso Marinetti, porém as diretrizes arquitetônicas aplicadas na época são completamente diferentes das seguidas pós Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.
Fonte: Pinterest (Crains New York Business)
Assim sendo, a arquitetura futurista pode se referir a dois tipos distintos de projetos e edificações: o primeiro pertencente ao movimento italiano e o segundo cuja inspiração lembra elementos de filmes de ficção científica, porém não forma uma escola ou um pensamento específico. No Westwing você encontra tudo que precisa saber sobre os principais estilos de decoração e movimentos arquitetônicos para ficar por dentro das novidades do mercado e transformar sua casa!
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Arquitetura Futurista: História
No início do século passado, o movimento futurista italiano atraiu uma série de arquitetos locais, que traduziram e fundamentaram os princípios da escola para o âmbito da arquitetura.
A arquitetura futurista na época se tratava de um modelo anti-histórico, que negava a imobilidade e rigidez dos grandes centros urbanos e se caracterizava por longas linhas horizontais que sugerem movimento, velocidade e urgência. O culto à Era da Máquina e até mesmo a glorificação da violência e da guerra estavam entre os temas mais corriqueiros neste período do movimento futurista. Assista ao clássico filme “Metrópolis” de 1927, do alemão Fritz Lang, para compreender melhor o pensamento da época.
É importante notar que o estilo Art Déco era considerado futurista nas décadas de 20 e 30, quando era chamado de Art Moderne. O termo atual só começou a ser empregado em 1968. O edifício Chrysler em Nova Iorque é um exemplo de arquitetura futurista Art Déco.
A arquitetura futurista italiana se tornou um elemento institucional da Itália fascista, e como outros elementos governamentais, veio a desaparecer com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Arquitetura Futurista Pós Guerra
Após a Guerra, a escola de arquitetura futurista foi muito enfraquecida, mas se redefiniu a partir dos anos 50, graças ao entusiasmo com a Era Espacial, a corrida armamentista durante a Guerra Fria, a explosão da cultura do automóvel e, o mais novo material a chegar na casa de todos para facilitar o dia a dia, o plástico!
A arquitetura futurista aqui, e até hoje, deixou de caracterizar um estilo, se tornando um modelo livre e desinibido que pode ser interpretado de uma maneira diferente por cada arquiteto e por cada geração. Por exemplo, nos anos 50 e 60, os edifícios de arquitetura futurista eram comumente erguidos em grandes formas de concreto, curvas ou retas, que eram o grande destaque da obra, como podemos ver pelo edifício Copan em São Paulo, o Congresso Federal, a Catedral de Brasília e o prédio do Banco Central, em Brasília.
Entre os anos 90 e atualmente, o destaque da arquitetura futurista é o vidro e o metal, revestindo prédios de todas as formas e tamanhos, refletindo a natureza e o dinamismo em sua volta, a exemplo do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, em Dubai.
A tendência atual na arquitetura futurista é a criação de projetos que visam a sustentabilidade em grandes cidades, com muita área verde e placas solares para geração de energia.
Alguns dos arquitetos futuristas mais conhecidos são Oscar Niemeyer, Le Corbusier, William Pereira, Santiago Calatrava, César Pelli e Zaha Hadid.