Cobogó cimentício

O cobogó cimentício faz parte da história e da arquitetura nacional. Afinal, esse é um elemento criado por brasileiros, que já esteve muito presente nas construções das décadas de 1950 e 1960.

Cobogó cimentício | westwing.com.br

O cobogó cimentício é uma criação nacional e já foi reinventado inúmeras vezes. Um exemplo moderno e sustentável é o cobogó Mundaú, da Portobello (Projeto: Portobello S.A.).

Repaginado, o cobogó de cimento e de inúmeros outros materiais volta à cena, deixando as construções mais bonitas e funcionais. Quer conhecer melhor e descobrir como usar esse elemento vazado na sua casa? Siga conosco!

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O que é cobogó cimentício?

O cobogó é um elemento vazado que não tem função estrutural, ou seja, ele não deve ser usado em uma parede de sustentação da construção.

Sua principal função é trazer mais luminosidade e ventilação aos ambientes, pois seu design permite que a luz e o vento passem, tornando os espaços mais aconchegantes.

O cobogó de cimento é o mais tradicional. Porém, com o avanço da arquitetura e do design, a peça passou a ser produzida em diferentes materiais, como madeira, vidro e cerâmica.

Como o cobogó surgiu?

O cobogó cimentício é uma peça totalmente brasileira. Ela foi projetada em 1929 pelos engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio Góes, que usaram as primeiras sílabas dos seus sobrenomes para nomear o elemento vazado desenvolvido para dividir ambientes.

Esse tipo de uso já era comum em outros países, especialmente na Índia e no Marrocos. Contudo, o elemento vazado brasileiro inovou ao ser fabricado em materiais como o cimento e formatos geométricos simples, o que barateava a produção.

Cobogó de cimento na área externa da casa.

O cobogó cimentício é uma peça brasileira, criada por três engenheiros que buscavam uma solução simples para reduzir o calor nas casas nordestinas (Projeto com cobogó Mundaú, da Portobello).

Os primeiros cobogós nasceram em Pernambuco. Os engenheiros buscavam uma solução acessível que permitisse tornar as casas mais frescas no calor nordestino. Rapidamente, a peça ganhou o país, e até hoje é bastante procurada.

Lúcio Costa foi um dos principais difusores do cobogó por meio de seus projetos modernos. Oscar Niemeyer também explorou bastante o material na construção de Brasília.

Como usar esse elemento vazado na decoração?

O cobogó cimentício tem uma variedade de aplicações, como veremos a seguir.

Para dividir ambientes

O cobogó é uma solução simples para dividir ambientes, mas sem quebrar a sensação de continuidade, por se tratar de um elemento vazado. Como já comentamos, também é possível manter a luminosidade e a ventilação, o que favorece o conforto térmico.

Cobogó de cimentício na área externa.

A forma mais clássica de usar o cobogó cimentício é na divisão de ambientes, sejam eles internos ou externos (Projeto com Cobogó Mundaú, da Portobello).

Esse material pode aparecer dividindo salas, halls de entrada, quartos, lavanderias, cozinhas, banheiros e inúmeros outros espaços, até mesmo ajudando a proteger uma escada, mas sem isolá-la completamente dos demais ambientes.

Em janelas

As janelas que sofrem com o sol da tarde podem ganhar cobogós. Nesse caso, eles funcionam como brises, barrando um pouco da luminosidade, mas sem prejudicar a ventilação.

Em fachadas

Cobogó cimentício na fachada da casa.

As fachadas ficam ainda mais valorizadas com o uso do cobogó (Projeto: Denise Bordinhão).

As fachadas podem ser valorizadas com o uso do cobogó, que se torna um elemento adicional de design, acrescentando cor, textura e movimento. Ele também pode aparecer como detalhe na garagem e nos muros, entre outros.

Em áreas externas

Nas áreas externas, o cobogó ajuda a dar mais intimidade, mas sem comprometer a conexão com o mundo lá fora. É possível usá-lo em jardins, piscinas, varandas ou qualquer outro ambiente onde se deseje criar um cantinho com ares de refúgio.

Cobogó na área da piscina.

As fachadas ficam ainda mais valorizadas com o uso do cobogó (Projeto: Denise Bordinhão).

Em ambientes comerciais

Mas não são apenas as residências que têm a ganhar com o cobogó de cimento. Os ambientes comerciais também podem ser valorizados.

É possível usar o elemento vazado na fachada, dando um efeito ousado, ou dividir os cômodos do seu comércio, criando ambientes diversos, entre outras alternativas.

Como escolher o cobogó?

Para que o cobogó realmente traga o efeito esperado ao seu décor, é importante escolher o estilo e o modelo adequados. Os materiais devem estar em sintonia com o ambiente, bem como os desenhos e as cores.

Para ambientes internos, prefira os cobogós mais refinados, em cerâmica, com desenhos delicados. Nas áreas externas, os cobogós mais rústicos, como os de cimento, ficam incríveis.

Em relação às cores, há duas possibilidades:

  1. usar o cobogó neutro: uma boa ideia, especialmente caso o restante do décor seja mais ousado e colorido ou se o ambiente for muito pequeno e o objetivo for favorecer a sensação de amplitude;
  2. usar o cobogó como um elemento de contraste: nesse caso, ele deve ter uma tonalidade diferente da usada no ambiente, criando um ponto focal.

Em ambos os casos, devido aos formatos geométricos e às próprias características do cobogó, ele sempre atrairá os olhares.

Então, cuidado com os demais elementos da decoração, que não devem ter formas “agressivas” ou chamativas. Suavize ao máximo para garantir a harmonia.

Por que escolher o cobogó Mundaú, da Portobello?

A Portobello está com uma novidade: o cobogó Mundaú. Esse produto foi desenvolvido a partir de uma iniciativa em parceria com a Pointer (marca do Portobello Grupo) e o Instituto A Gente Transforma.

Detalhe do Cobogo de cimento.

O cobogó Mundaú é inovador ao usar o formato do sururu no seu design e ao incorporar a casca do molusco na sua fabricação (Projeto: Portobello S.A.).

O design inovador contou com a participação de Marcelo Rosenbaum, Rodrigo Ambrosio e Itamacio Santos. A ideia surgiu a partir de uma questão levantada pelo projeto Maceió Mais Inclusiva através da Economia Circular: a pesca do sururu.

O projeto verificou que a pesca do molusco causava problemas ambientais à comunidade do Vergel (AL), mais especificamente devido às cascas do sururu, que eram depositadas às margens da Lagoa do Mundaú e causavam um grande impacto ambiental.

A intenção era criar um produto que aproveitasse as cascas do molusco e desse a elas um novo significado. Foi assim que nasceu o cobogó Mundaú, produzido a partir da reciclagem dessas conchas, com o formato do sururu na parte vazada. A massa é uma mistura de cimento com as cascas do sururu.

Atualmente, o projeto sustentável ajuda a comunidade do Vergel, tanto em termos ambientais quanto sociais, gerando emprego e renda a partir de um material que antes era descartado.

Cobogó de cimento na área externa.

Sustentável e elegante, o cobogó Mundaú traz um toque de rusticidade aos ambientes (Projeto: Portobello S.A.).

E, é claro, essa peça de design já conquista inúmeros amantes ao redor do Brasil.

O cobogó Mundaú conta com algumas características diferenciadas, capazes de dar destaque a qualquer ambiente, como o furtacor, que se confunde e se mistura em diferentes nuances; o formato orgânico, que lembra a concha do sururu; e o aspecto artesanal, que proporciona sensação de aconchego.

Por essas características, esse é um cobogó bastante versátil, que poderá valorizar fachadas, compor lindas áreas externas e também aparecer em ambientes internos, trazendo um ar mais rústico, porém, ao mesmo tempo, sofisticado.

O cobogó Mundaú foi lançado na Expo Revestir e já está à venda pela Portobello em suas lojas parceiras em todo o país.

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