Os jardins ingleses servem de inspiração para os apaixonados por jardinagem que apreciam ambientes que valorizam a harmonia e a beleza de espaços naturais. Também conhecidos como cottage gardens, os jardins ingleses não possuem uma data certa de origem –alguns sugerem que o estilo teria surgido no século XVIII, mas observações mais sistemáticas só viriam a ocorrer no século XIX.
Fonte: Unsplash
Em direção oposta à estética artificial dos estilos mais formais, como os jardins franceses e italianos, que valorizam formas, cores e canteiros, os jardins ingleses valorizam técnicas mais naturais e menos invasivas para lidar com as plantas, possibilitando que elas cresçam e adquiram suas formas naturais. Se você também gosta de jardins naturais e despojados, o Westwing apresenta dicas para te inspirar a adotar este estilo em casa!
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Despojados na medida certa
A primeira regra dos jardins ingleses é o respeito às formas e a estética da natureza. Isso significa que os espaços devem ter o mínimo possível de intervenção, de modo que as flores, árvores e arbustos possam crescer com liberdade. Essa regra também se estende ao solo: os jardins ingleses são ideais para terrenos com ondulações e taludes, pois valorizam essas características.
Charmoso e natural
Desde a origem, a proposta dos jardins ingleses de rompimento com a estética regrada e artificial dos jardins franceses e italianos, se traduz na valorização de plantas de fácil manutenção e beleza rústica. Entre as flores, as margaridas, as rosas, as peônias e as lavandas são algumas das mais utilizadas por serem fáceis de cuidar e não necessitarem de muitas intervenções para se manterem sempre bonitas. Plantas trepadeiras, arbustos e até algumas ervas também são bem-vindas para compor os jardins ingleses.
A ideia é criar um espaço que relembre um bosque – bem natural e descontraído. Lagos, clareiras, ruínas ou mesmo troncos de árvore secos podem ajudar a compor essa atmosfera rústica e charmosa.
Um jardim inglês para chamar de seu
Atualmente é possível encontrar referências de jardins inspirados na estética inglesa no Brasil. Basta possuir uma área ampla e selecionar as espécies que contribuem para o visual descontraído. O primeiro passo é cuidar do gramado, sem se preocupar em deixar espaços muito delimitados para as plantas que serão plantadas depois. Os jardins ingleses devem ser assimétricos e naturais. Por isso, o espaço onde as demais espécies são colocadas não deve ser aparente, mas integrado ao gramado e ao ambiente.
Já as plantas trepadeiras são perfeitas para ornamentar muros ou paredes que limitem o jardim, conferindo um charme rústico e natural às construções. Outros elementos bastante característicos deste estilo são os lagos – naturais ou artificiais –, caminhos feitos com pedra e bancos em pedra ou madeira, que permitem que você relaxe e aprecie o jardim confortavelmente.
Outra dica para os jardins ingleses é plantar ervas aromáticas, que dão novos aromas ao ambiente e ajudam a dar o tom despojado ao estilo imperial. Além de embelezarem os jardins ingleses, as ervas frescas são fantásticas para quem gosta de cozinhar e tornam as receitas ainda mais saborosas.
Se houver espaço para árvores, elas deverão plantadas dispersas para dar a ideia de que cresceram naturalmente nos jardins ingleses. Flores e arbustos também podem ser plantados próximos nos jardins ingleses, para formar um mix de cores, formas e espécies. Já a disposição de elementos não naturais nos jardins ingleses, como é o caso dos bancos, não há regras. O importante é manter a estética de que o ambiente se desenvolveu naturalmente, com mínimas intervenções.
Jardins ingleses podem ter plantas venenosas ou peçonhentas e, por isso, não são os mais indicados para casas com crianças ou animais de estimação.
Com tanta inspiração, vai ser fácil adotar a estética dos jardins ingleses na sua casa!